segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Boas Festas


Para todos vós um Feliz Natal e um Ano Novo com os melhores sucessos académicos

sábado, 5 de dezembro de 2009

Proposta de actividade CP NG 7 DR1


Competência e domínios de complexidade

Calibrar a iniciativa argumentativa própria com o acolhimento de pontos de vista divergentes.

Sou capaz de identificar a necessidade de reflexão crítica face a pontos de vista diferenciados?
Sou capaz de reconhecer talentos internos de abertura e receptividade a outros pontos de vista?
Sou capaz de explorar situações de interacção argumentativa?


Argumentar é apresentar razões para sustentar uma opinião. Justificar. Convencer alguém de que temos razão e que a ponte entre nós e o outro se faz com inteligência e liberdade. Argumentar é a arte de convencer e persuadir. ( Persuadir+Argumentar=Convencer)
Consultando a Wikipédia vemos que argumentação tem como objectivo levar um indivíduo ou grupo a aderir a determinada tese (defendida pelo argumentador, por motivo de familiarização ou até mesmo por próprio capricho).
Algumas pessoas pensam que argumentar é apenas expor os seus preconceitos de uma forma nova. É por isso que muita gente considera que argumentar é desagradável e inútil confundindo argumentar com discutir. Dizemos, por vezes, que discutir é uma espécie de luta verbal. Contudo, argumentar não é nada disso.“Argumentar” quer dizer oferecer um conjunto de razões a favor de uma conclusão ou oferecer dados favoráveis a uma conclusão. Argumentar não é apenas a afirmação de um determinado ponto de vista nem uma discussão. Os argumentos são tentativas de sustentar certos pontos de vista com razões. Neste sentido, os argumentos não são inúteis; na verdade, são essenciais.Os argumentos são essenciais, em primeiro lugar, porque constituem uma forma de tentarmos descobrir quais os melhores pontos de vista. Nem todos os pontos de vista dão iguais. Algumas conclusões podem ser defendidas com boas razões e outras com razões menos boas. No entanto, na maioria das vezes não sabemos quais são as melhores conclusões. Precisamos, por isso, de apresentar argumentos para sustentar diferentes conclusões e depois avaliar tais argumentos para ver se são realmente bons.Neste sentido, um argumento é uma forma de investigação.Os argumentos também são essenciais por outra razão. Uma vez chegados a uma conclusão baseada em boas razões, os argumentos são a forma pela qual a explicamos e defendemos. Um bom argumento não se limita a repetir as conclusões. Em vez disso, oferece razões e dados suficientes para que as outras pessoas possam formar a sua própria opinião. Se o leitor ficar convencido de que devemos mudar a forma como criamos e usamos os animais, por exemplo, terá de usar argumentos para explicar como chegou a essa conclusão: é assim que convencerá as outras pessoas. Ofereça as razões e os dados que o convenceram a si. Ter razões fortes não é um erro. O erro é não ter mais nada.
Por conseguinte, 0 texto argumentativo deve possuir uma clareza na transmissão de idéias (concisão), podendo tratar de temas, situações ou assuntos variados. É constituído por um primeiro parágrafo curto, que deixa a idéia clara, depois o desenvolvimento deve referir a opinião da pessoa que o escreve, com argumentos convincentes e verdadeiros, e com exemplos que exemplifique uma confiabilidade e persuasão. Deve também conter contra-argumentos, de forma a não permitir a meio da leitura que o leitor os faça. Por fim, deve ser concluído com um parágrafo que responda ao primeiro parágrafo, ou simplesmente com a idéia-chave da opinião.
A dimensão discursiva do trabalho filosófico, avalia os argumentos e verifica se esses argumentos são bons tendo em conta o que defendemos ou contestamos.
Proposta de Trabalho: Tendo em consideração o esquema argumentativo que acabamos de enunciar, desoculte algumas experiência de vida em que teve de defender uma determinada posição com alguém. Em primeiro lugar, evidencie a sua tese em contraposição com a antítese do seu interlocutor; depois, desenvolva os seus argumentos, tendo em consideração os argumentos contrários; finalmente, elucide os pontos em que está disposto a ceder ante a veracidade dos argumentos do seu interlocutor.
Esquema argumentativo:
Questões:
.....→ Clonagem?
.....→ Legalização da eutanásia?
.....→ Educação sexual nas escolas?
.....→ Pena de Morte?
Tese (Sim)
.....→
.....→ Argumentos
.....→

Antítese (Não)
.....→
.....→ Contra-argumentos
.....→

Síntese (sim/não, mas...)

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Portfolios: para uma avaliação mais autêntica, mais participada e mais reflexiva

O Portefólio “Outra forma de avaliar”

“(…) ninguém ignora tudo. Ninguém sabe tudo.
Todos nós sabemos alguma coisa.
Todos nós ignoramos alguma coisa.”
Paulo Freire

Deixo ficar um link dum texto bastante esclarecedor quanto aos objectivos e ao porquê do PRA.
Recomenda-se uma leitura atenta:

Portfolios: para uma avaliação mais autêntica, mais participada e mais reflexiva

Certamente chegou à conclusão que:


1.º
Um Portefólio nos Cursos NS é
...um conjunto de documentos (fotografias, trabalhos de pesquisa, textos escritos, desenhos, …), reunidos num dossier ou CD, acompanhados de uma reflexão do Formando e organizados tendo em conta os objectivos que se pretende atingir/desenvolver. Nos cursos de carácter técnico é necessário a colocação em prática das aprendizagens efectuadas.
2.º
ESTRUTURA DO PORTEFÓLIO NOS CURSOS NS
((SUGESTÃO)

- Autobiografia do Formando, como fio condutor do Portefólio
- Trabalhos, actividades, documentos, já avaliados pelo Formador (mesmo quando reformulados)
- Reflexão de cada Trabalho, actividade e documento incluídos no Portefólio e razões da sua inclusão
- Cada Reflexão tem ligação à Autobiografia dada a especificidade desta como fio condutor
- Reflexão final de cada Módulo


Deve, assim, utilizar o documento de Reflexão Critica apresentado
aqui.

3.º
As várias fases:

-Organização e planeamento
-Aprendizagem e Recolha de elementos
- Desenvolvimento e concretização dos Conteúdos
- Reflexão
- Apresentação nas sessões de PRA

4.º
Objectivos

- Elevar a auto-estima do Formando;
- Desenvolver uma maior autonomia no trabalho do Formando;
- Assumir o Formando um papel mais activo no seu processo de ensino-aprendizagem;
- Exercitar a capacidade reflexiva do Formando;
- Observar a capacidade de organização do Formando;
- Compreender e conhecer melhor o Formando na sua genialidade;
- Colocação em prática, dos conhecimentos adquiridos
- Acompanhar a evolução dos Formandos.


5.º
INDICADORES QUE AUXILIAM NO MOMENTO DE AVALIAÇÃO DO PORTEFÓLIO (SUGESTÃO)

-Planeamento/Organização do Portefólio Reflexivo de Aprendizagens.
-Representatividade dos trabalhos seleccionados, como evidência de aprendizagens significativas.
-Coerência entre os trabalhos e a reflexão sobre as aprendizagens feitas.
-Qualidade das reflexões – nível de problematização e profundidade .
- Adequação às competências definidas nos referenciais de formação.
6.º
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DO PORTEFÓLIO NOS CURSOS NS

-Apresentação, criatividade, originalidade, autonomia, responsabilidade
-Organização: estruturação, sequencialidade
-Qualidade das reflexões e da (auto)análise desenvolvida
- Adequada justificação/fundamentação dos Trabalhos, Actividades e Documentos incluídos

Para qualquer dúvida ou esclarecimento poderão utilizar ou as sessões presenciais ou postarem neste blog